Pontes rolantes são meios de transporte usados em produção e manutenção, tendo seu uso técnica e economicamente justificado sempre que algumas das condições abaixo descritas tiverem sido preenchidas:
Pontes rolantes consistem de estruturas formadas, a grosso modo, dois conjuntos: os pilares, os suportes de fixação e os caminhos de rolamento (ou trilhos), formando a parte estática, estrutural; e a parte dinâmica, móvel, composta pelos trolleys e balancins.
Pilares são a parte da estrutura que permanece fixa sobre o solo. São os pilares que sustentam os trilhos, sobre os quais trafegam os componentes móveis: os trolleys e os balancins.
As mobilidades laterais (eixo X), e em profundidade (eixo Y) determinam o alcance para o solo. Aliados à mobilidade vertical (eixo Z), definem a real liberdade de trânsito do trolley e do balancim, ao qual são suspensos os componentes, possibilitando carregar e descarregar máquinas, transportar matérias primas, subconjuntos, produtos acabados, e resíduos ou sucatas. Uma vez definido o produto e o processo, cabe ao usuário definir rotas de tráfego otimizadas para cada tipo de operação e cada fase de montagem. As pontes rolantes são equipamentos especializados, que demandam treinamento. Sua exigência é inclusive descrita em Norma Regulamentadora, e a função de Operador de Ponte Rolante passou a ser um diferencial de currículo.
Determinado pelas dimensões do espaço essencial para acomodar a totalidade do esquema produtivo, o dimensionamento depende igualmente do peso máximo esperado, a ser deslocado. Conhecidos portanto os momentos mecânicos produzidos durante o transporte, é possível afirmar que o dimensionamento pode ser executado quando são definidos o vão livre (distância) e a capacidade (massa ou peso) máxima. A partir daí, o fabricante pode efetuar os cálculos estruturais que viabilizarão o recurso.
Embora a resistência do solo geralmente esteja adequada ao ramo de atividade escolhido pela empresa, a adoção de operação via pontes rolantes gera esforços altamente concentrados em áreas relativamente reduzidas, o que passa a exigir avaliação técnica do local, as questões de mobilidade do solo, e a necessidade de projeto e construção de fundações.
Além desses investimentos, pontes rolantes são geralmente movidas por motores elétricos trifásicos: dependendo da potência necessária, as tensões necessárias podem chegar a 440V ou superiores. A disponibilidade de potência instalada torna-se um fator a considerar.
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